dear i

por vezes perdemos as pessoas que mais amamos sem o intuito de as perder. por vezes basta uma resposta mal dada, a porcaria de uma resposta mal dada, e todas as confusões que não ficaram bem resolvidas no passado voltam para atacar com mais força e destruir o que estava a ser reconstruído.
gostava de entender porque é que isso acontece connosco, porque é que acontece sempre connosco i, sempre.
a verdade... queres a verdade?
a verdade é que tenho umas saudades tuas que são loucas como a minha insanidade, fazes-me falta porque me fazias bem; eu preciso de ti para estar bem.
apesar de tudo o que se passou és o meu porto de abrigo quando há coisas que não estão a correr como deviam e eu sei e tu sabes que só tu as compreendes.
volta! quer dizer, não te vás de mim sequer, não consigo suportar mais esta dor que me sufoca e me apaga em soluços. preciso de ti, i. preciso do teu cheiro, preciso do teu ombro, preciso da tua música, preciso do teu olhar no meu, preciso que sejamos o que outrora fomos. preciso da oportunidade de reconstruir tudo o que destruímos, tudo o que as palavras destruíram.
sim, i, fazes-me mais falta do que aquela que possas algum dia fantasiar, fazes-me falta sempre que passo por casa dos teus avós e me pergunto se lá estás, se podemos ir comer um gelado, se queres ir à praia, e depois me lembro que, mesmo que lá estivesses, te encontras fora do meu alcance. encontras-te sempre fora do meu alcance!
não partas, não estou pronta para te deixar. amo-te, meu grande, grande amigo.



és incrível


metallica - nothing else matters

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